A calvície sempre foi um dos desafios estéticos mais comuns, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar dos avanços nas técnicas de transplante capilar e no desenvolvimento de tratamentos tópicos e orais, a busca por uma solução definitiva continua. Nos últimos anos, a genética tem se mostrado um caminho promissor para a prevenção e até mesmo para a reversão da calvície. Mas será que estamos realmente próximos de uma cura? Dra. Danielle Gitti, farmacêutica esteta, tricologista e CEO da Cabeloz, acompanha de perto os avanços científicos na área e explica como a genética pode revolucionar os tratamentos para queda de cabelo. O Papel da Genética na Calvície A calvície androgenética, a forma mais comum de perda capilar, tem forte influência genética. Estudos mostram que genes herdados dos pais determinam a predisposição à queda de cabelo, afetando a sensibilidade dos folículos ao hormônio dihidrotestosterona (DHT), um dos principais responsáveis pelo afinamento e miniaturização dos fios. “A genética desempenha um papel crucial na calvície. Por mais que existam fatores ambientais que influenciam a saúde capilar, a predisposição genética ainda é determinante para quem desenvolverá a queda de cabelo progressiva”, explica Dra. Danielle. Atualmente, testes genéticos já conseguem identificar a propensão à calvície, permitindo que pacientes iniciem tratamentos preventivos antes mesmo dos primeiros sinais de queda.